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Ministério da Saúde começa a emitir Cartão SUS com base no CPF

O governo federal anunciou uma mudança importante: o Cartão Nacional de Saúde (CNS) passa a exibir o nome e o CPF do cidadão, substituindo o antigo número do cartão. A medida foi apresentada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e pela ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

O que muda

Com a novidade, o CPF passa a ser o identificador único dos usuários do SUS. Isso significa que, ao buscar atendimento, basta informar o CPF para ter acesso ao histórico de vacinas, medicamentos e outros serviços, como os do programa Farmácia Popular.

O cartão estará disponível em formato digital no aplicativo Meu SUS Digital, sem necessidade de impressão.

Higienização da base de dados

Para viabilizar a mudança, o Ministério da Saúde iniciou, em 2025, uma grande limpeza na base de cadastros do SUS (CadSUS).

  • Antes, eram 340 milhões de registros.
  • Hoje, são 286,8 milhões ativos.
  • Destes, 246 milhões já estão vinculados ao CPF.
  • Outros 40,8 milhões ainda não têm CPF e podem ser inativados.

A previsão é que 111 milhões de cadastros antigos sejam suspensos até abril de 2026, sendo cerca de 11 milhões por mês.

Atendimento para quem não tem CPF

Mesmo com a mudança, ninguém ficará sem atendimento no SUS.

  • Quem não tiver CPF poderá usar um cadastro temporário, válido por até 1 ano, geralmente usado em situações de emergência.
  • Após esse prazo, será necessário regularizar e incluir o CPF.
  • Populações como indígenas, ribeirinhos e estrangeiros continuam sendo identificadas pelo CNS, que passa a ser um registro complementar ao CPF.

Benefícios da mudança

Segundo o Ministério da Saúde, a adoção do CPF como identificador único traz várias vantagens:

  • Mais segurança e confiabilidade nos dados.
  • Redução de fraudes, erros e cadastros duplicados.
  • Facilidade para o cidadão: não será preciso decorar um número extra.
  • Maior integração entre diferentes serviços de saúde.
  • Apoio ao planejamento de políticas públicas e à pesquisa, com dados mais precisos.
  • Possibilidade de integração com outras áreas do governo, como educação, assistência social e trabalho.

Um exemplo prático: uma mãe poderá levar apenas o CPF do filho para vaciná-lo e acompanhar todo o histórico de vacinas pelo celular, na Caderneta Digital da Criança.

Integração com outros sistemas

Todos os sistemas do SUS, como o prontuário eletrônico, a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e o sistema de mortalidade (SIM), serão adaptados para usar o CPF. O prazo final para concluir essa adaptação é dezembro de 2026.

Além disso, o CadSUS será integrado à Infraestrutura Nacional de Dados (IND), coordenada pelo MGI. Essa integração permitirá cruzar informações com bancos de dados como o do IBGE e o do CadÚnico, de forma segura, sem necessidade de transferir toda a base.

Um marco histórico

O ministro Alexandre Padilha classificou a mudança como um passo histórico e decisivo para modernizar o SUS, destacando que poucos países no mundo têm uma base de dados de saúde tão ampla. Já a ministra Esther Dweck ressaltou que a integração fortalece a cidadania e prepara o Brasil para um Estado digital, inclusivo e eficiente.

Fique atento!

📌 O que muda:

  • Até abril de 2026, 111 milhões de cadastros antigos serão inativados.
  • Desde julho, 54 milhões já foram suspensos.
  • Hoje, o SUS tem 286,8 milhões de cadastros ativos, mas só 246 milhões já estão ligados ao CPF.

📌 E quem não tem CPF?

  • Continua sendo atendido normalmente.
  • Nestes casos, será feito um cadastro temporário de 1 ano.
  • Povos indígenas, ribeirinhos e estrangeiros seguirão identificados pelo CNS.

📌 Por que a mudança?

  • Para integrar os sistemas do SUS com a Receita Federal.
  • Facilitar o acesso ao histórico de vacinas, prontuários e medicamentos do Farmácia Popular.
  • Melhorar a gestão, reduzir erros e evitar desperdícios.

⏳ Prazo final: dezembro de 2026, quando todos os sistemas do SUS devem estar adaptados ao CPF.

Com informações do Ministério da Saúde