Nesta semana, a equipe de produção do documentário sobre o Papa Francisco esteve em Porto Velho para registrar os depoimentos de Dom Roque Paloschi e da irmã Laura Vicuña Pereira, vice-presidente da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA).
A proposta inicial era realizar o filme com a participação direta do Santo Padre, mas, com seu falecimento, o projeto seguiu em frente acolhendo os testemunhos de pessoas que conviveram com ele e que compartilham do mesmo compromisso com o cuidado com as pessoas, com o meio ambiente e com a “Casa Comum”.
Em entrevista ao programa Expresso 103, da Rádio Caiari, o diretor Esteban Cadoche falou sobre o documentário, seus desafios, e a importância de manter viva a missão e o legado de Papa Francisco.
A obra reúne depoimentos marcantes, arquivos inéditos, dramatizações simbólicas, narração envolvente e trilha musical original. O objetivo é entregar ao público um filme que não apenas informa, mas que também emociona profundamente.
As filmagens começaram em setembro e seguem até o início do próximo ano, passando por diversos locais significativos para a história e missão do Papa Francisco: México (Chiapas), Brasil (Porto Alegre e Amazônia), Argentina (Buenos Aires e Santiago del Estero) e Peru.
Com aproximadamente 70 minutos de duração, o documentário se destina a um público amplo — crentes e não crentes, jovens e adultos, homens e mulheres de todo o continente.
Ouça o bate-papo completo com o diretor Esteban Cadoche no player abaixo.
Quem quiser seguir, conhecer a rotina da equipe e obter mais informações sobre o documentário e até ajudar financeiramente, já que a produção é independente, basta seguir no instagram: @elcuradelfindelmundo
SINOPSE DO DOCUMENTÁRIO
«El Cura del Fin del Mundo» é um documentário que propõe um retrato profundo, comprometido e poético dos momentos mais transcendentes do pontificado de Francisco, o primeiro Papa latino-americano da história.
Estruturado em torno de três eixos fundamentais —a evangelização da América Latina, a unidade da Pátria Grande e a opção preferencial pelos pobres—, esse longa-metragem é abordado de um ponto de vista latino-americano, popular e periférico, fiel ao espírito do próprio Francisco. Uma voz e uma estética distantes do eurocentrismo, ancoradas em nossa história, nossa fé e nossas lutas.
O filme abordará os desafios que Francisco assumiu corajosamente dentro e fora da Igreja: a defesa dos mais vulneráveis, a denúncia do capital especulativo e do imperialismo, a luta contra a discriminação, a destruição da Casa Comum, a guerra judicial (lawfare), as fake news e a necessidade de uma Igreja como espaço de abrigo e não de punição.




